JERUSALEM, JERUSALEM, DESTRUIÇÃO DE 70 d.c e o VOTO MINERVA EM 1948.

30/11/2014 15:31

                                                                                

DESTRUIÇAO DADA POR VOLTA DO ANO 70 D.C, PELAS MAOS VIOLENTAS DO GENERAL TITO.

Erguido no fórum de Roma, o Arco de Tito celebra a vitória em Jerusalém . Géssio Floro amava o dinheiro e odiava os judeus. Como procurador romano, governava a Judéia e pouco se importava com as sensibilidades religiosas.

Quando a entrada de impostos era baixa, ele se apoderava da prata do Templo. Em 66, quando a oposição cresceu, ele enviou tropas a Jerusalém para crucificar e massacrar alguns judeus. A ação de Floro foi o estopim para uma revolta que já estava em ebulição havia algum tempo.

No século anterior, Roma não tinha tratado os judeus de maneira adequada.

Primeiramente, Roma havia fortalecido o odiado usurpador Herodes, o Grande. Apesar de todos os belos edifícios que construíra, Herodes não conseguiu lugar no coração das pessoas. Arquelau, filho de Herodes e seu sucessor-, era tão cruel que o povo pediu a Roma que lhe desse um alívio.

Roma atendeu a esse pedido enviando diversos governadores: Pôncio Pilatos, Félix, Festo e Floro. Eles, assim como outros, tinham a tarefa, nada invejável, de manter a paz em uma terra bastante instável. O espírito independente dos judeus nunca morreu. Eles olhavam com orgulho para os dias dos macabeus, quando se livraram do jugo de seus senhores sírios.

Agora, suas desavenças mesquinhas e o fabuloso crescimento de Roma os colocavam novamente sob o comando de mãos estrangeiras. O clima de revolução continuou durante o governo de Herodes. Os zelotes e os fariseus, cada um à sua maneira, queriam que as mudanças acontecessem.

O fervor messiânico estava em alta. Jesus não estava brincando quando disse que as pessoas falariam: "'Vejam, aqui está o Cristo!' ou Ali está ele!'". Esse era o espírito da época. Foi em Massada (formação rochosa praticamente inexpugnável, que se eleva próximo ao mar Morto, onde Herodes construiu um palácio e os romanos ergueram uma fortaleza) que a revolta judaica teve seu início e um fim trágico.

Inspirados pelas atrocidades de Floro, alguns zelotes ensandecidos decidiram atacar a fortaleza. Para surpresa de todos, eles a conquistaram, massacrando o exército romano que estava acampado ali. Em Jerusalém, o capitão do Templo, quando interrompeu os sacrifícios diários a favor de César, declarou abertamente uma rebelião contra Roma. Não demorou muito para que toda a Jerusalém ficasse alvoroçada, e as tropas romanas fossem expulsas ou mortas.

A Judéia se revoltou, e a seguir a Galiléia. Por um breve período de tempo, parecia que os judeus estavam virando o jogo. Céstio Galo, o governador romano da região, saiu da Síria com 20 mil soldados. Cercou Jerusalém por seis meses, mas fracassou, deixando para trás seis mil soldados romanos mortos e grande quantidade de armamentos que os defensores judeus recolheram e usaram.

O imperador Nero enviou Vespasiano, general condecorado, para sufocar a rebelião. Vespasiano foi minando a força dos rebeldes, eliminando a oposição na Galiléia, depois na Transjordânia e por fim na Idu-méia. A seguir, cercou Jerusalém. Contudo, antes do golpe de misericordia, Vespasiano foi chamado a Roma, pois Nero morrera.

O pedido dos exércitos orientais para que Vespasiano fosse o imperador marcou o fim de uma luta pelo poder. Em um de seus primeiros atos imperiais, Vespasiano nomeou seu filho, Tito, para conduzir a guerra contra os judeus. A situação se voltou contra Jerusalém, agora cercada e isolada do restante do país.

Facções internas da cidade se desentendiam com relação às estratégias de defesa. Conforme o cerco se prolongava, as pessoas morriam de fome e de doenças. A esposa do sumo sacerdote, outrora cercada de luxo, revirava as lixeiras da cidade em busca de alimento.

Enquanto isso, os romanos empregavam novas máquinas de guerra para arremessar pedras contra os muros da cidade. Aríetes forçavam as muralhas das fortificações. Os defensores judeus lutavam durante todo o dia e tentavam reconstruir as muralhas durante a noite.

Por fim, os romanos irromperam pelo muro exterior, depois pelo segundo muro, chegando finalmente ao terceiro muro. Os judeus, no entanto, continuaram lutando, pois correram para o Templo — sua última linha de defesa. Esse foi o fim para os bravos guerreiros judeus — e também para o Templo.

Josefo, historiador judeu, disse que Tito queria preservar o Templo, mas os soldados estavam tão irados com a resistência dos oponentes que terminaram por queimá-lo. A queda de Jerusalém, essencialmente, pôs fim à revolta.

Os judeus foram dizimados ou capturados e vendidos como escravos. O grupo dos zelotes que havia tomado Massada permaneceu na fortaleza por três anos. Quando os romanos finalmente construíram a rampa para cercar e invadir o local, encontraram todos os rebeldes mortos. Eles cometeram suicídio para que não fossem capturados pelos invasores.

A revolta dos judeus marcou o fim do Estado judeu, pelo menos até os tempos modernos. A destruição do Templo de Herodes significou mudança no culto judaico. Quando os babilônios destruíram o Templo de Salomão, em 586 a.C, os judeus estabeleceram as sinagogas, onde podiam estudar a Lei de Deus.

A destruição do Templo de Herodes pôs fim ao sistema ‘sacrificai judeu’ e os forçou a contar apenas com as sinagogas, que cresceram muito em importância. Onde estavam os cristãos durante a revolta judia? Ao lembrar das advertências de Cristo (Lc 21.20-24), fugiram de Jerusalém assim que viram os exércitos romanos cercar a cidade.

Eles se recusaram a pegar em armas contra os romanos e retiraram-se para Pela, na Transjordânia. Uma vez que a nação judaica e seu Templo tinham sido destruídos, os cristãos não podiam mais confiar na proteção que o império dava ao judaísmo. Não havia mais onde se esconder da perseguição romana.

VOTO MINERVA, ANO DE 1948, PRESIDENTE BRASILEIRO OSVALDO ARANHA.

Após a dispersão judaica, os fatos que se seguiram dentro dos limites da terra prometida foram a resistência judaica sob a liderança do rabino Akiba, sendo os exércitos organizados pelo guerreiro Bar Kochba (ano 132-135 d.C.); as cruzadas (1096-1396), o período mameluco (século XIV-XV); o domínio sob o império otomano de 1517 a 1914 e a partir de 1917 a 1947, o mandato britânico. Fora dos limites da Palestina, os judeus espalhados em todo mundo passavam por diversos sofrimentos com o anti-semitismo predominando em várias partes do mundo. Apesar dos sofrimentos que sobrevieram sobre a nação de Israel e seu povo, as dores de parto profetizada por Isaías no capítulo 66.8 vão atingir seu ápice antes e durante a segunda guerra mundial, período este que passou para a história como “O HOLOCAUSTO”, sob o comando de Hitler. O nazismo fez tudo o que podia para cumprir o extermínio dos judeus e a estimativa é de que no mínimo seis milhões de pessoas foram mortas durante esse período. O holocausto nazista só não atingiu seus objetivos de completo extermínio da raça judia, devido a fidelidade de Deus para com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e assim a 29 de novembro de 1947, a Assembléia das Nações Unidas, sob a presidência do eminente brasileiro Oswaldo Aranha, vota a resolução que recomendava o estabelecimento na Palestina de um Estado Judeu e um Estado Árabe. A 14 de Maio de 1948, foi então proclamado a criação do Estado de Israel, com estrutura de República Democrática, o primeiro governo autônomo judaico após quase dois mil anos desde o governo de Herodes, o grande. Renasce assim a Nação de Israel, como cumprimento do restante da palavra profética de Isaías 66.8: “... Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”.

14 de Maio de 2011, 63 anos desde o renascimento da Nação de Israel. A igreja que viu os filhos de Israel sendo obrigados a deixarem sua pátria, contempla agora o seu retorno. Tal fato deve ser motivo de alegria para toda igreja, pois este acontecimento aponta para a volta de Jesus, além de engrandecer e exaltar o nome do nosso Deus, pois nós, como conhecedores da sua Palavra, testemunhamos a soberania e fidelidade de Deus. A história de Israel segue em frente, trazendo de volta os judeus dispersos de todas as partes do mundo para a terra prometida (ver Ez 37.21,22; Am 9.14,15), até o grande dia em que Nosso Senhor Jesus Cristo voltará em grande poder e glória para estabelecer em Jerusalém o seu Reino Milenar de Paz (ver Mt 5.35; 24.30; 25.31-24). Ao nosso Deus, Único e Verdadeiro, seja a glória eternamente, Amém!

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