Dicipulado.

29/11/2014 17:11

A Falsidade e a Mentira

  A mentira é outro dos pecados mais generalizados de nossa sociedade, a tal ponto que a consciência de muitos cristãos se tornou insensível e debilitada com respeito a este pecado. Há muitos que crêem que não se pode viver sem mentir. Mentira é covardia para não enfrentar a realidade. O homem se justifica ao mentir; Consideram que as mentiras são “piedosas” ou “por necessidade” ou para “evitar problemas maiores”. São justificações ilusórias e sem fundamentos, pois a falsidade e a mentira são imorais e contrárias à conduta que Deus requer dos homens.

I)                   O QUE É A MENTIRA?

                Mentira: Manifestação contrária à verdade, cuja essência é o engano e cuja gravidade se mede segundo o egoísmo ou a maldade que pratica. Está proibida (Ex 20.16) e um dos efeitos da conversão ao cristianismo é deixar de mentir (Ef 4.25).

               A mentira direta como a de Ananias e Safira (At 5.4), não é a única forma de mentir. Em ocasiões se trata de uma meia verdade, como quando Abraão disse de sua esposa a Abimeleque: “Sara é minha irmã” (Gn 20.2-12). O propósito sempre é enganar. Pode ser também uma resposta evasiva, como a que Caim deu a Deus (Gn 4.9), um silêncio como o de Judas quando o Senhor acusou indiretamente na última ceia (Jo 13.21-30), ou ainda temos uma vida enganosa (I Jo 1.6). O destino dos mentirosos é o lago do fogo (Ap 21.8).

               Hipócritas: O que pretende ou finge ser o que não é. E uma transcrição do vocábulo grego HIPOCRITEIS, que significa ator no teatro grego. Os atores colocavam diferentes máscaras conforme o papel que desempenhavam. Da forma que, “hipócrita” designava a pessoa que ocultava a realidade atrás de uma máscara de aparências.

 

II)                DEUS PROÍBE E CONDENA A MENTIRA E A FALSIDADE

a)      Não devemos enganar, mentir, nem jurar falsamente (Mt 5.33-37)

b)      Deus destruíra o mentiroso (Sl 5.6)

c)       Deus aborrece a mentira (Pv 6.16-19; 12.22)

d)      Pesos e medidas falsas são abominação ao Senhor (Pv 20.10)

e)      A mentira corrompe o homem (Mt 5.18-20; Mc 7.21-23)

f)        Manifestam uma relação filial entre o homem e satanás (Jo 8.43-47)

g)      O engano é parte integral da profunda degradação do homem (Sl 58.3; Ro 1.28-32;  Pv 27.24-28; Jr 9.3-6)

h)      Devemos rejeitar a mentira (Ef 4.22-25; Cl 3.9; I Pe 2.1)

i)        O engano faz a vida infeliz, mas Deus promete bênçãos e dias felizes aos verdadeiros (I Pe 3.10)

j)        Deus condena a hipocrisia ( Mt 6.2; 16-18; 15.6-8; 22.18; Ro 12.9)

k)      Os mentirosos não entrarão no céu e sim irão ao inferno (Ap 21.7,8,27)

 

III)             CRISTO É O NOSSO EXEMPLO DE VERACIDADE 

a)      Não houve dolo (engano) em sua boca (I Pe 2.21-22)

b)      Veio ao mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18.37)

c)       É chamado de “O verdadeiro” ( I Jo 5.20)

d)      Cristo, o senhor, nos ordena a sermos absolutamente verdadeiros; Vosso sim seja sim e vosso não seja não (Mt 5.37). Está preparando para si uma igreja sem mácula (sem mancha) e nem ruga (Ef 5.27), e como discípulos seus e parte do seu corpo, devemos ser ABSOLUTAMENTE verdadeiros, francos, sinceros, honestos, honrados, ainda que tenhamos que sofrer por fazer sua  vontade (I Pe 3.17; 4.15-19; Pv 19.22). O povo de Deus aborrece a mentira (Sl 119.29; Pv 30.8) e rejeita os que a praticam (Sl 40.4; 101.7; 144.11; Ef 5.11).

  

IV)               O DANO QUE A MENTIRA E O ENGANO PRODUZEM

                A mentira cauteriza a consciência do mentiroso, torna-o insensível ao poder da verdade, a verdade não penetra nele para transformá-lo. A mentira torna-se um vício com muita facilidade, já que uma mentira conduz a outra.

                A falsidade e o engano são muitos danosos para o relacionamento entre os discípulos de Cristo. Fomenta a desconfiança, o receio, a incredulidade e a suspeita. Destrói o ambiente de fé, de amor, de compreensão, estimula o mexerico. O Senhor nos ordena a rejeitar todas as formas de mentira: Falso testemunho, engano, hipocrisia, fingimento, exagero, calúnia, desonestidade, não cumprimento injustificado, fraude, falsificação; Em todas as áreas de nossa vida: Lar, trabalho, comércio, igreja, autoridades, escolas, amizades e etc.

                 A sociedade assentada sobre a mentira e o engano, está destinada a desmoronar-se. É necessário edificar uma estrutura moral de veracidade em todas as ordens e escalas da vida civil: nos governantes e nos governados, nos pais e nos filhos, nos patrões e nos empregados, nos professores e nos alunos, nos comerciantes, nos profissionais e nos clientes.

 

V)                  COMO CORRIGIR-SE E LIVRAR-SE

              ARREPENDER-SE: Mudar a atitude, a mentalidade com respeito a mentira e a falsidade.

Rejeitar a mentira, bani-la da vida. Determinar-se a obedecer a Deus em tudo e viver sempre a verdade. Disciplinar-se até cultivar uma atitude baseada na veracidade.

               CONFESSAR O PECADO: (Pv 28,13-14; I Jo 1.9; 2.1) Toda mentira é pecado que deve ser devidamente confessado, falando a verdade a Deus e a pessoa enganada. Quando a mentira constitui um vício arraigado na maneira de viver, deve ser confessado a um irmão maduro e responsável, buscando uma ampla reorientação (Ver Tg 5.16)

            EXORTAÇÃO: (Tg 5.19-20; Gl 6.1-2; Ef 4.25) Como este pecado afeta as relações entre irmãos, somos responsáveis uns pelos outros para corrigir, admoestar, ensinar e etc.

A Familia


Índice e Introdução

Capítulo 01 - A familia é a base da sociedade

Capítulo 02 - Para que existe a familia?

Capítulo 03 - O casamento

Capítulo 04 - O papel de cada cônjugue

Capítulo 05 - Como a mulher desempenha o seu papel

Capítulo 06 - Como o marido desempenha o seu papel

Capítulo 07 - O relacionamento conjugal

Capítulo 08 - A criação dos filhos

Capítulo 09 - Relacionamento com filhos adolescentes

Capítulo 10 - Comportamento dos filhos


O propósito eterno de Deus

Citação do Propósito

O desejo de Deus é de ser Pai. Este desejo é eterno.

(Rm 8:28-29) Neste texto de Romanos percebemos três aspectos muito importantes:
___a. O primeiro é que Deus quer uma família. Deus não queria apenas um agrupamento de pessoas. Um grupo é diferente de uma família. Família indica unidade, compromisso e responsabilidade.
___b. O segundo é que Deus quer muitos. Isto expressa quantidade. A expressão de que Deus quer poucos e bons não corresponde à vontade do Senhor.
___c. O terceiro aspecto é que Deus quer que sejamos parecidos com Jesus. Isto nos traz a idéia de qualidade.

 
 
A criação do homem para alcançar este propósitoA criação do homem foi exatamente para cumprir este propósito.
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança porque queria filhos.
O homem é diferente de toda a criação, porque com o homem Deus queria formar uma família. Queria ter relacionamento com o homem, ser seu Pai.
Algo que impressiona no livro de Gênesis é a expressão do julgamento de Deus diante da sua criação. Depois de cada parte criada aparece a expressão "viu que era bom", mas depois da criação do homem aparece a expressão "viu que era muito bom".
Deus não queria apenas um mundo bonito, perfeito e colocar nele o homem para talvez enfeitá-lo. Quando criou o homem Deus estava pensando em seu propósito eterno.
A família que ele queria estava começando a surgir
 
A queda do homemO homem, porém, não quis isto. Quis ser igual a Deus.
A vontade de ser independente levou o homem à desobediência.
Com o pecado do homem veio a sua queda e com ele toda a criação.
O homem foi afastado da presença de Deus.
Este homem agora tinha morrido, se corrompeu, se estragou. O pecado fez isto.
Já não era mais o mesmo homem, tinha perdido à semelhança de Deus com a qual foi criado. Estava sujo, estava morto.
Este homem passou a gerar filhos à sua imagem e semelhança. (Gn 5:3)
Este homem não podia mais cumprir o propósito de Deus.
Este homem era inútil para o propósito de Deus. (Rm 3:12)
 
Jesus é enviadoEmbora o homem tenha se corrompido e se feito inútil para o propósito de Deus, Deus não desiste do seu propósito.
O propósito de Deus é imutável. (Hb 6:17)
O homem estava morto, precisava voltar a viver.
A raça humana era gerada à semelhança de Adão, inútil, portanto. Precisava nascer uma nova raça. Não nascida na carne, mas no Espírito.
Por isto Jesus diz à Nicodemos: "importa-vos nascer de novo", e também: "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus".
Por isso quando estamos em Cristo somos novas criatura (2 Co 5:17). Precisamos ser, pois as pessoas que ainda têm a semelhança de Adão são inúteis para o propósito de Deus.
Em Cristo recebemos novamente a natureza de Deus (2 Pe 1:4).
Aqui precisamos perceber algumas coisas:
___a. A primeira é: - O que realmente significa estar em Cristo?
Vamos lembrar da passagem de Mateus 9:36-38 aonde Jesus vê as multidões aflitas e exaustas e depois a passagem de Mateus 11:28-30 aonde Jesus chama aqueles que estão cansados e oprimidos e oferece descanso.
A natureza de Jesus é completamente diferente da de Satanás. Satanás quis ser igual a Deus, ser independente e passou esta idéia ao homem, dizendo que Deus era mau, ganancioso, ardiloso, e o homem comprou esta idéia. Jesus, no entanto, conhecia Deus, amava Deus e sabia que Deus era bom, o conhecimento do caráter de Deus era tão profundo para Jesus, que ele podia deixar a sua essência de Deus, se esvaziar de tudo e se entregar nas Suas mãos como um homem qualquer. Jesus obedeceu em tudo e até à morte.
Quando Jesus olha a multidão ele vê o cansaço e a aflição de pessoas que porque querem ser independentes, tentam cuidar de suas vidas sozinhos, não têm direção, não têm aparo. Lutam todos os dias para cuidar de suas vidas, mas não têm competência para isso.
Por isso Ele diz: "vinde a mim". Isto quer dizer: aprendam do meu jeito, se submetam como eu, sejam obedientes como eu. Sejam mansos, ou de outra forma, se deixem conduzir; sejam humilde, ou mesmo, reconheçam que Deus é infinitamente superior a nós. Vocês serão cuidados e acharão descanso.
___b. Outra coisa é que a salvação do homem não é o propósito de Deus.
Se isto fosse verdade siginificaria que Deus criou o homem e este homem precisaria pecar para ser salvo. Isto tornaria Deus um cúmplice do pecado e o homem sem culpa, porque pecando ele estaria colaborando para Deus cumprir o seu propósito.
Também Deus não mudou o seu propósito por causa do pecado do homem.
___c. A salvação do homem é um meio para Deus alcançar o seu propósito e não um fim. O homem precisa ser salvo para ganhar uma nova natureza e novamente ser útil ao propósito de Deus.
___d. Nesta situação é que muitos se encontram. Acham que o que Deus queria com ele era salvá-lo. Tomaram uma posição com Jesus, abandonaram o pecado, a vida de perdição, mas estão por aí, acham que estão fazendo a vontade de Deus e não percebe que ele está aqui para cumprir este propósito de Deus. Não entendem que a razão da sua existência é para colaborar com tudo o que tem, que é, com sofrimento e esforços para ser útil à Deus neste propósito.
 
A igreja no cumprimento do propósitoJesus instituiu a sua Igreja.
Igreja dos nascidos de novo, dos que voltaram a ter utilidade para Deus.
Antes quando éramos do mundo fazíamos o que queríamos, agora que temos nova natureza, fazemos o que Jesus quer, do jeito que Ele quer.
Não podemos sair de qualquer forma para tentar cumprir o propósito de Deus. Precisamos entender qual é a forma que Deus quer.
Em Efésios 4:11-16 temos a clara definição daquilo que Deus quer fazer com a sua igreja para cumprir o seu propósito.
Em primeiro lugar todos somos sacerdotes. Todos são chamados à utilidade. Diz o texto: "segundo a justa cooperação de cada parte".
O corpo deve ser corretamente ordenado e por dois motivos:
___a. Para que todos trabalhem.
___b. Para o corpo ser edificado.
É o corpo de Cristo que edifica o corpo de Cristo. E isto acontece quando:
___a. O corpo está bem ajustado e consolidado. Vinculado nas juntas e ligamentos.
___b. Há o auxílio de toda a junta.
___c. Cada um faz a sua parte.
Por esta razão que existem as juntas e ligamentos de discipulado e de companheirismo.
Existem alguns ministérios que são específicos: apóstolos, profetas, evangelistas, patores e mestres. São estes que Deus colocou para ordenar corretamente os irmão para que desempenhem seu serviço.
No entanto existem ministérios que são comuns a todos os irmãos, incluíndo os do ministério específico, que são:
___a. Ser testemunha (At 1:8)
___b. Edificar nas juntas e ligamentos.

A morte de Jesus


A morte de Jesus não foi uma falha no plano de Deus.

  • Os discípulos pensaram que foi , e fugiram !! (Mt 26:56)
  • Os homens pensaram que foi, e blasfemaram !! (Mt 27:40)
  • As profecias já previam (Mt 26:31; Jo 12:32-33) 1.      

PORQUE ERA NECESSÁRIO QUE JESUS MORRESSE ?

 É necessário conhecermos primeiro a história da humanidade. (Quadro do propósito eterno de Deus) 

2.       COM A QUEDA DO HOMEM, O QUE ACONTECEU COM A HUMANIDADE ?

Situação Moral : Is 59:4,8,9,11-15; Rm 1:28-32

Situação Espiritual :

  • O homem ofendeu a santidade de Deus e se tornou alvo da ira dEle (Rm 1:18)
  • O homem foi condenado a castigo eterno ((Rm 6:23 a)
  • O homem se tornou escravo de satanás e do pecado (Ef 2:2-3)
  • O homem perdeu a comunhão com Deus. Não pode mais se relacionar com Ele ((Is 59:2) 3.

       PORQUE DEUS NÃO PERDOOU O HOMEM E COMEÇOU TUDO DE NOVO, SEM QUE FOSSE NECESSÁRIO JESUS MORRER ? 

Se Deus fizesse isso, deixaria de ser justo e macularia sua santidade !!Precisamos conhecer a Santidade e a Justiça de Deus.

  • A SANTIDADE : Se ofende com qualquer forma de pecado
  • A JUSTIÇA : Exige castigo e puniçãoEx. dos sacrifícios : Hb 5:1-3Ex. do sangue expiado : Ex 12:3,5-7 e 13 ( O sangue significa que uma vida foi morta e o pecado foi pago)  Era necessário alguém que:-           Satisfizesse a justiça de Deus-           Cumprisse a santidade de Deus-           Livrasse o homem dos problemas que ele adquiriu com a desobediência:q       Filho da iraq       Condenado ao castigo eternoq       Escravo do pecado e de satanásq       Fora da comunhão com Deus 

4.       QUEM PODE FAZER TUDO ISSO ? OS SACERDOTES ? NÃO !! PORQUE A PALAVRA FALA QUE OS SACERDOTES ERAM CHEIOS DE FALHAS E PECADOS (Hb 5:2-3) 

JESUS era a única pessoa habilitada para isso !!! (Hb 7:11-28 e 8:1-3) 

5.       O QUE JESUS TINHA PARA OFERECER ? 

  • PROPICIAÇÃO : Jesus satisfez a justiça (e a ira) de Deus. Porque era Santo!!I Jo 2:2; Rm 3:24
  •  SACRIFÍCIO : Jesus nos substituiu. Pagou o nosso castigoEf 5:2; Hb 10:12; Is 53:5
  • REDENÇÃO : Jesus nos “resgatou” das mãos de satanás e do pecado.Cl 1:13; Hb 2:14-15; At 20:28; Ap. 5:9Comprar : “Comprar no mercado de escravos”
  • RECONCILIAÇÃO : Como já houve propiciação, sacrifício e redenção, agora Deus pode reaproximar o homem dEle  e fazer com que o homem goze de novo de sua amizade e seu amor II. Co 18:20; Cl 1:21-22 

 Ceia : I. Co 11:23-26 => Vamos celebrar a morte de Cristo. Porque recebemos vida. O sangue nos dá perdão, o corpo nos torna um nEle.


O vocabulário perverso

O Senhor Jesus disse: “A boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:43). A fala é uma faculdade distinta do ser humano (os animais não falam). É a expressão do nosso espírito.

Com ela expressamos nossas reações, sentimentos idéias, desejos, pensamentos e etc., ainda mais, o modo, o tom, com o que falamos normalmente refletem o nosso estado de ânimo, o estado do nosso interior (ouso dizer normalmente porque algumas vezes logramos falar fingidamente).
Já que a fala é a nossa expressão mais importante, a maioria dos pecados cometemos com a boca. E muitos outros são acompanhados por uma expressão verbal.

I. UM SINTOMA DE DECADÊNCIA

A decadência moral e espiritual da presente geração se faz evidente pela forma corrente do vocabulário. O vocabulário utilizado hoje em dia, tanto por homens, quanto por mulheres, sejam adultos , crianças ou velhos, é um sintoma inconfundível da deterioração dos bons costumes e da pureza de espírito. Ao mesmo tempo é um testemunho eloqüente daquilo que impera no interior dos homens: a insolência, a irreverência, a agressividade, o pessimismo, a derrota, a leviandade, a ironia, a vacuidade (estar vazio) e etc..

II. O VOCABULÁRIO DO VELHO HOMEM QUE REJEITAMOS (Cl 3:8-9; Ef 4:29)

Consideremos alguns pecados mais comuns que cometemos com a boca, aos quais devemos chamar PECADO e dos quais devemos arrepender-mos, rejeitando-os definitivamente:
(a) Blasfêmias, insultos, palavras más, grosserias (Cl 3:8). Seja contra Deus ou contra nosso próximo, ou simplesmente proferi-la, dirigi-la a alguém em particular. Paulo disse em 1ªCo 5:11 que o maldizente deve ser cortado da comunhão da Igreja.
(b) Conversações, contos e piadas obscenas, palavras desonestas (Ef 5:3-4) “Nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”. Ver Fp. 4:8.
(c) Ofensas, expressões que ferem, palavras ásperas, gritarias (Tg 3:2-12). Ou ainda Mt 5:22 e Cl 3:8.
(d) Escárnios, sarcasmos (ironia), brincadeiras vãs (Sl 1:1; Pv 3:34). A gozação é uma expressão generalizada no nosso meio . São poucos os que têm conhecimento de que deve ser rejeitada e retirada do meio do povo de Deus. A gozação é DANOSA, não flui do Espírito Santo, é obra da carne, pois não brota do amor para com a pessoa que eu estou gozando. AO FAZÊ-LO, O ESPÍRITO SE APAGA EM NÓS, causamos dano à pessoa afetada e espalha a leviandade e tolice no ambiente. Alguém disse: “Ria-se de ti mesmo, ria-te com os outros, mas nunca ria de outros”. Ver Lc 19:14. As brincadeiras vãs e gozações, além de não produzir nenhum crescimento em nós, quebra o padrão de santidade, deixando-nos sensíveis (próximos) ao pecado.
(e) Mexericos, intrigas, murmurações, difamações, calúnias.
Intriga: é falatório, conto ou notícia, seja certa ou falsa, com que se procura trazer inimizades de uns com os outros (Lv 19:16)
Murmuração: é insatisfação. Falta de gratidão. (Fp 2:14; 1ªPe 4:9)
Difamação: é uma conversa que subtrai a honra ou o bom nome de uma outra pessoa. É desacreditar, deteriorar sua imagem.
Calúnia: é acusação falsa e maliciosa feita com o propósito de causar dano (Sl 15:3). Estes quatro termos, ainda que sejam similares, não são idênticos; Todos procedem do mesmo espírito, que é fazer dano ao próximo, seja que estejamos conscientes disto ou não. É pecado que atenta contra a vida do outro. Somos responsáveis diante de Deus não somente de não cometê-lo, mas também de não ESCUTÁ-LO. Sl 15:3: “Nem admite injúria contra o seu vizinho” (na origem).
(f) Queixas, resmungos, protestos, lamentações. A queixa é uma das notas mais dominantes do vocabulário do homem. Qualquer razão, válida ou não, é ocasião para queixar-nos. A queixa reflete derrota interior ante as situações que se nos apresentem na vida. Longe de solucionar nossos problemas, torna-nos maiores ainda afundando-nos em mau-humor, a depressão e o desânimo; Apaga o espírito em nós, e nos faz perder o gozo e a fé. Deus nos firma em Rm 8:28 que “Todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Portanto devemos sempre dar graças...(Ef 5:20)
(g) Tolices, estupidez, leviandade (Pv 15:14; Ef 5:4; Mt 12:36)

III. APRENDENDO A FALAR DE UMA MANEIRA NOVA

Se da abundância do coração fala a boca, ter um novo coração, significa também, ter um novo vocabulário. “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem” (Lc 6:45). Ao convertermo-nos a Cristo, não somente muda o conteúdo, o tom e o espírito de nossas conversações, sua intenção, seu tom e etc.
Há quatro princípios que devem reger nossas conversações:
a) Tudo que dizemos deve ser para edificação (Ef 4:29). O conteúdo, o tom e o espírito com o que falamos deve edificar quem nos houve, qualquer que seja o tema sobre o qual estamos falando.
b) Toda conversação deve ser feita em nome do Senhor Jesus (Cl 3:17). Nome significa a revelação do seu ser, de sua pessoa, de sua natureza. Tudo o que dizemos deve revelar a natureza e o caráter de Jesus. De fato, toda a palavra que pronunciamos, ou é na carne, ou no espírito. Se é na carne, revela o meu caráter e pessoa, se é no espírito, revela o caráter e pessoa de Jesus. Toda vez que abro a boca para falar, Cristo deve ser revelado; Seu amor, sua paz, sua pureza, sua paciência, sua justiça, seu propósito e etc.
c) Tudo o que dizemos deve ser com graça (Cl 4:6). Um pouco de sal faz apetitosa e aceitável uma comida. Uma palavra dita com graça é melhor recebida pelos demais. A chave para ter graça é a humildade.
d) A nota dominante da nossa conversação deve ser sempre a fé. Ante todas as circunstâncias, ainda nas mais dolorosas, essa nota de fé sempre deve estar presente. Não uma expressão religiosa e superficial, não aparência e sim essência. Uma convicção profunda em nosso espírito. O tom de nossas palavras revela se estamos por cima ou por baixo das circunstâncias. revela se há derrota ou vitória em nosso interior. Ver 1ªTs 5:18.

IV. NOSSA BOCA COMO INSTRUMENTO DE DEUS. Rm 6:13

(a) Ensinando, exortando, animando (Cl 3:16)
(b) Orando sem cessar (1ª Ts 5:17)
(c) Cantando louvores (Ef 5:19; Cl 3:16)
(d) Dando sempre graças por tudo (Ef 5:20)
(e) Pregando em todo tempo, comunicando o evangelho (2ª Tm 4:2; Cl 4:5)
(f) Proclamando a verdade (Ef 6:17)
(g) Falando em novas línguas (1ª Co 14:18)

“AS PALAVRAS DO MEU LÁBIO, E O MEDITAR DO MEU CORAÇÃO, SEJAM AGRADÁVEIS NA TUA PRESENÇA, SENHOR, ROCHA MINHA E REDENTOR MEU” Sl 19:14

 

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