I) O QUE É A MENTIRA?
Mentira: Manifestação contrária à verdade, cuja essência é o engano e cuja gravidade se mede segundo o egoísmo ou a maldade que pratica. Está proibida (Ex 20.16) e um dos efeitos da conversão ao cristianismo é deixar de mentir (Ef 4.25).
A mentira direta como a de Ananias e Safira (At 5.4), não é a única forma de mentir. Em ocasiões se trata de uma meia verdade, como quando Abraão disse de sua esposa a Abimeleque: “Sara é minha irmã” (Gn 20.2-12). O propósito sempre é enganar. Pode ser também uma resposta evasiva, como a que Caim deu a Deus (Gn 4.9), um silêncio como o de Judas quando o Senhor acusou indiretamente na última ceia (Jo 13.21-30), ou ainda temos uma vida enganosa (I Jo 1.6). O destino dos mentirosos é o lago do fogo (Ap 21.8).
Hipócritas: O que pretende ou finge ser o que não é. E uma transcrição do vocábulo grego HIPOCRITEIS, que significa ator no teatro grego. Os atores colocavam diferentes máscaras conforme o papel que desempenhavam. Da forma que, “hipócrita” designava a pessoa que ocultava a realidade atrás de uma máscara de aparências.
a) Não devemos enganar, mentir, nem jurar falsamente (Mt 5.33-37)
b) Deus destruíra o mentiroso (Sl 5.6)
c) Deus aborrece a mentira (Pv 6.16-19; 12.22)
d) Pesos e medidas falsas são abominação ao Senhor (Pv 20.10)
e) A mentira corrompe o homem (Mt 5.18-20; Mc 7.21-23)
f) Manifestam uma relação filial entre o homem e satanás (Jo 8.43-47)
g) O engano é parte integral da profunda degradação do homem (Sl 58.3; Ro 1.28-32; Pv 27.24-28; Jr 9.3-6)
h) Devemos rejeitar a mentira (Ef 4.22-25; Cl 3.9; I Pe 2.1)
i) O engano faz a vida infeliz, mas Deus promete bênçãos e dias felizes aos verdadeiros (I Pe 3.10)
j) Deus condena a hipocrisia ( Mt 6.2; 16-18; 15.6-8; 22.18; Ro 12.9)
k) Os mentirosos não entrarão no céu e sim irão ao inferno (Ap 21.7,8,27)
a) Não houve dolo (engano) em sua boca (I Pe 2.21-22)
b) Veio ao mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18.37)
c) É chamado de “O verdadeiro” ( I Jo 5.20)
d) Cristo, o senhor, nos ordena a sermos absolutamente verdadeiros; Vosso sim seja sim e vosso não seja não (Mt 5.37). Está preparando para si uma igreja sem mácula (sem mancha) e nem ruga (Ef 5.27), e como discípulos seus e parte do seu corpo, devemos ser ABSOLUTAMENTE verdadeiros, francos, sinceros, honestos, honrados, ainda que tenhamos que sofrer por fazer sua vontade (I Pe 3.17; 4.15-19; Pv 19.22). O povo de Deus aborrece a mentira (Sl 119.29; Pv 30.8) e rejeita os que a praticam (Sl 40.4; 101.7; 144.11; Ef 5.11).
A mentira cauteriza a consciência do mentiroso, torna-o insensível ao poder da verdade, a verdade não penetra nele para transformá-lo. A mentira torna-se um vício com muita facilidade, já que uma mentira conduz a outra.
A falsidade e o engano são muitos danosos para o relacionamento entre os discípulos de Cristo. Fomenta a desconfiança, o receio, a incredulidade e a suspeita. Destrói o ambiente de fé, de amor, de compreensão, estimula o mexerico. O Senhor nos ordena a rejeitar todas as formas de mentira: Falso testemunho, engano, hipocrisia, fingimento, exagero, calúnia, desonestidade, não cumprimento injustificado, fraude, falsificação; Em todas as áreas de nossa vida: Lar, trabalho, comércio, igreja, autoridades, escolas, amizades e etc.
A sociedade assentada sobre a mentira e o engano, está destinada a desmoronar-se. É necessário edificar uma estrutura moral de veracidade em todas as ordens e escalas da vida civil: nos governantes e nos governados, nos pais e nos filhos, nos patrões e nos empregados, nos professores e nos alunos, nos comerciantes, nos profissionais e nos clientes.
ARREPENDER-SE: Mudar a atitude, a mentalidade com respeito a mentira e a falsidade.
Rejeitar a mentira, bani-la da vida. Determinar-se a obedecer a Deus em tudo e viver sempre a verdade. Disciplinar-se até cultivar uma atitude baseada na veracidade.
CONFESSAR O PECADO: (Pv 28,13-14; I Jo 1.9; 2.1) Toda mentira é pecado que deve ser devidamente confessado, falando a verdade a Deus e a pessoa enganada. Quando a mentira constitui um vício arraigado na maneira de viver, deve ser confessado a um irmão maduro e responsável, buscando uma ampla reorientação (Ver Tg 5.16)
EXORTAÇÃO: (Tg 5.19-20; Gl 6.1-2; Ef 4.25) Como este pecado afeta as relações entre irmãos, somos responsáveis uns pelos outros para corrigir, admoestar, ensinar e etc.
Capítulo 01 - A familia é a base da sociedade
Capítulo 02 - Para que existe a familia?
Capítulo 04 - O papel de cada cônjugue
Capítulo 05 - Como a mulher desempenha o seu papel
Capítulo 06 - Como o marido desempenha o seu papel
Capítulo 07 - O relacionamento conjugal
Capítulo 08 - A criação dos filhos
Capítulo 09 - Relacionamento com filhos adolescentes
Capítulo 10 - Comportamento dos filhos
O desejo de Deus é de ser Pai. Este desejo é eterno.
(Rm 8:28-29) Neste texto de Romanos percebemos três aspectos muito importantes:A morte de Jesus não foi uma falha no plano de Deus.
PORQUE ERA NECESSÁRIO QUE JESUS MORRESSE ?
É necessário conhecermos primeiro a história da humanidade. (Quadro do propósito eterno de Deus)
2. COM A QUEDA DO HOMEM, O QUE ACONTECEU COM A HUMANIDADE ?
Situação Moral : Is 59:4,8,9,11-15; Rm 1:28-32
Situação Espiritual :
PORQUE DEUS NÃO PERDOOU O HOMEM E COMEÇOU TUDO DE NOVO, SEM QUE FOSSE NECESSÁRIO JESUS MORRER ?
Se Deus fizesse isso, deixaria de ser justo e macularia sua santidade !!Precisamos conhecer a Santidade e a Justiça de Deus.
4. QUEM PODE FAZER TUDO ISSO ? OS SACERDOTES ? NÃO !! PORQUE A PALAVRA FALA QUE OS SACERDOTES ERAM CHEIOS DE FALHAS E PECADOS (Hb 5:2-3)
JESUS era a única pessoa habilitada para isso !!! (Hb 7:11-28 e 8:1-3)
5. O QUE JESUS TINHA PARA OFERECER ?
Ceia : I. Co 11:23-26 => Vamos celebrar a morte de Cristo. Porque recebemos vida. O sangue nos dá perdão, o corpo nos torna um nEle.
O Senhor Jesus disse: “A boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:43). A fala é uma faculdade distinta do ser humano (os animais não falam). É a expressão do nosso espírito.
Com ela expressamos nossas reações, sentimentos idéias, desejos, pensamentos e etc., ainda mais, o modo, o tom, com o que falamos normalmente refletem o nosso estado de ânimo, o estado do nosso interior (ouso dizer normalmente porque algumas vezes logramos falar fingidamente).
Já que a fala é a nossa expressão mais importante, a maioria dos pecados cometemos com a boca. E muitos outros são acompanhados por uma expressão verbal.
I. UM SINTOMA DE DECADÊNCIA
A decadência moral e espiritual da presente geração se faz evidente pela forma corrente do vocabulário. O vocabulário utilizado hoje em dia, tanto por homens, quanto por mulheres, sejam adultos , crianças ou velhos, é um sintoma inconfundível da deterioração dos bons costumes e da pureza de espírito. Ao mesmo tempo é um testemunho eloqüente daquilo que impera no interior dos homens: a insolência, a irreverência, a agressividade, o pessimismo, a derrota, a leviandade, a ironia, a vacuidade (estar vazio) e etc..
II. O VOCABULÁRIO DO VELHO HOMEM QUE REJEITAMOS (Cl 3:8-9; Ef 4:29)
Consideremos alguns pecados mais comuns que cometemos com a boca, aos quais devemos chamar PECADO e dos quais devemos arrepender-mos, rejeitando-os definitivamente:
(a) Blasfêmias, insultos, palavras más, grosserias (Cl 3:8). Seja contra Deus ou contra nosso próximo, ou simplesmente proferi-la, dirigi-la a alguém em particular. Paulo disse em 1ªCo 5:11 que o maldizente deve ser cortado da comunhão da Igreja.
(b) Conversações, contos e piadas obscenas, palavras desonestas (Ef 5:3-4) “Nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”. Ver Fp. 4:8.
(c) Ofensas, expressões que ferem, palavras ásperas, gritarias (Tg 3:2-12). Ou ainda Mt 5:22 e Cl 3:8.
(d) Escárnios, sarcasmos (ironia), brincadeiras vãs (Sl 1:1; Pv 3:34). A gozação é uma expressão generalizada no nosso meio . São poucos os que têm conhecimento de que deve ser rejeitada e retirada do meio do povo de Deus. A gozação é DANOSA, não flui do Espírito Santo, é obra da carne, pois não brota do amor para com a pessoa que eu estou gozando. AO FAZÊ-LO, O ESPÍRITO SE APAGA EM NÓS, causamos dano à pessoa afetada e espalha a leviandade e tolice no ambiente. Alguém disse: “Ria-se de ti mesmo, ria-te com os outros, mas nunca ria de outros”. Ver Lc 19:14. As brincadeiras vãs e gozações, além de não produzir nenhum crescimento em nós, quebra o padrão de santidade, deixando-nos sensíveis (próximos) ao pecado.
(e) Mexericos, intrigas, murmurações, difamações, calúnias.
Intriga: é falatório, conto ou notícia, seja certa ou falsa, com que se procura trazer inimizades de uns com os outros (Lv 19:16)
Murmuração: é insatisfação. Falta de gratidão. (Fp 2:14; 1ªPe 4:9)
Difamação: é uma conversa que subtrai a honra ou o bom nome de uma outra pessoa. É desacreditar, deteriorar sua imagem.
Calúnia: é acusação falsa e maliciosa feita com o propósito de causar dano (Sl 15:3). Estes quatro termos, ainda que sejam similares, não são idênticos; Todos procedem do mesmo espírito, que é fazer dano ao próximo, seja que estejamos conscientes disto ou não. É pecado que atenta contra a vida do outro. Somos responsáveis diante de Deus não somente de não cometê-lo, mas também de não ESCUTÁ-LO. Sl 15:3: “Nem admite injúria contra o seu vizinho” (na origem).
(f) Queixas, resmungos, protestos, lamentações. A queixa é uma das notas mais dominantes do vocabulário do homem. Qualquer razão, válida ou não, é ocasião para queixar-nos. A queixa reflete derrota interior ante as situações que se nos apresentem na vida. Longe de solucionar nossos problemas, torna-nos maiores ainda afundando-nos em mau-humor, a depressão e o desânimo; Apaga o espírito em nós, e nos faz perder o gozo e a fé. Deus nos firma em Rm 8:28 que “Todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Portanto devemos sempre dar graças...(Ef 5:20)
(g) Tolices, estupidez, leviandade (Pv 15:14; Ef 5:4; Mt 12:36)
III. APRENDENDO A FALAR DE UMA MANEIRA NOVA
Se da abundância do coração fala a boca, ter um novo coração, significa também, ter um novo vocabulário. “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem” (Lc 6:45). Ao convertermo-nos a Cristo, não somente muda o conteúdo, o tom e o espírito de nossas conversações, sua intenção, seu tom e etc.
Há quatro princípios que devem reger nossas conversações:
a) Tudo que dizemos deve ser para edificação (Ef 4:29). O conteúdo, o tom e o espírito com o que falamos deve edificar quem nos houve, qualquer que seja o tema sobre o qual estamos falando.
b) Toda conversação deve ser feita em nome do Senhor Jesus (Cl 3:17). Nome significa a revelação do seu ser, de sua pessoa, de sua natureza. Tudo o que dizemos deve revelar a natureza e o caráter de Jesus. De fato, toda a palavra que pronunciamos, ou é na carne, ou no espírito. Se é na carne, revela o meu caráter e pessoa, se é no espírito, revela o caráter e pessoa de Jesus. Toda vez que abro a boca para falar, Cristo deve ser revelado; Seu amor, sua paz, sua pureza, sua paciência, sua justiça, seu propósito e etc.
c) Tudo o que dizemos deve ser com graça (Cl 4:6). Um pouco de sal faz apetitosa e aceitável uma comida. Uma palavra dita com graça é melhor recebida pelos demais. A chave para ter graça é a humildade.
d) A nota dominante da nossa conversação deve ser sempre a fé. Ante todas as circunstâncias, ainda nas mais dolorosas, essa nota de fé sempre deve estar presente. Não uma expressão religiosa e superficial, não aparência e sim essência. Uma convicção profunda em nosso espírito. O tom de nossas palavras revela se estamos por cima ou por baixo das circunstâncias. revela se há derrota ou vitória em nosso interior. Ver 1ªTs 5:18.
IV. NOSSA BOCA COMO INSTRUMENTO DE DEUS. Rm 6:13
(a) Ensinando, exortando, animando (Cl 3:16)
(b) Orando sem cessar (1ª Ts 5:17)
(c) Cantando louvores (Ef 5:19; Cl 3:16)
(d) Dando sempre graças por tudo (Ef 5:20)
(e) Pregando em todo tempo, comunicando o evangelho (2ª Tm 4:2; Cl 4:5)
(f) Proclamando a verdade (Ef 6:17)
(g) Falando em novas línguas (1ª Co 14:18)
“AS PALAVRAS DO MEU LÁBIO, E O MEDITAR DO MEU CORAÇÃO, SEJAM AGRADÁVEIS NA TUA PRESENÇA, SENHOR, ROCHA MINHA E REDENTOR MEU” Sl 19:14